Terça, 22 de maio | ![]() |
O único pré-requisito |
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O único pré-requisito |
Relacionamento próximo (Mt 4:19). Jesus estava convidando esses poucos homens a agir: “Venham!” E então Ele descreveu o que essa ação exigia. A palavra grega traduzida como “seguir” é opiso, que significa “seguir alguém em uma relação estreita”. A partir desse ponto, a vida desses homens deveria ser vivida no contexto de sua proximidade com Jesus Cristo. Ele não estava pedindo que eles criassem um movimento, cumprissem uma agenda ou estabelecessem uma organização. Ele estava falando sobre estar em conexão com Ele.
A ação central nesse texto não é exatamente “pescar homens”. Frequentemente, cometemos o erro de confundir a atividade religiosa com o próprio Jesus. Confundimos verdade com Aquele que é a Verdade, a Vida e o Caminho (Jo 14:6). O verbo central é “seguir”: “sigam-Me”. Então, o que isso significa para nós? Significa que devemos fazer de Jesus o único líder em nossa vida. Buscamos e recebemos a orientação dEle. Se fizermos isso – e somente se fizermos isso –, Ele tomará sobre Si a responsabilidade de nos tornar pescadores de homens.
Note que não foi dito que os discípulos imediatamente deixaram suas redes e se tornaram pescadores de homens. Foi dito que, “no mesmo instante, eles deixaram as suas redes e O seguiram” (v. 20; grifo nosso). O processo de equipar-se é a atividade de seguir Jesus. Se não estamos seguindo Jesus, não estamos equipados para pescar homens. E se não continuamos a seguir Jesus, não podemos manter a eficiência em parceria com Ele. Não podemos simplesmente memorizar regras e princípios a fim de ser efetivos na vida ou no testemunho. Precisamos é segui-Lo momento após momento para que Ele faça Sua sabedoria brilhar através de nós em todo momento.
Recebendo algo para dar (Mt 10:1-14). Jesus disse aos Seus discípulos: “Vocês receberam de graça; deem também de graça” (Mt 10:8). Portanto, as perguntas para nós, no contexto de estarmos equipados, são: Realmente, temos aprendido de Cristo? Tem nosso coração experimentado os princípios que são o fundamento do reino de Deus (amor, liberdade e responsabilidade)? Temos experimentado cura, redenção e o poder transformador de Jesus? Temos permanecido tão perto da Vinha que sabemos o que é ter a Vida correndo pelas veias? Se você recebeu essas coisas, então pode dá-las aos outros. Pode compartilhá-las num testemunho pessoal cheio de poder.
Como parte de seu treinamento, Jesus disse aos discípulos que eles não deveriam fazer nenhuma provisão extra para suas expedições missionárias. Ele tinha boas razões para isso. As pessoas são tentadas a limitar as provisões de Deus para seu senso de segurança própria. Então, Ele estava perguntando a eles e a nós: “Você vai aprender a confiar em Mim? Vai deixar que Eu supra suas necessidades? Vai permitir que Eu seja sua segurança?” Esse tipo de fé somente pode crescer onde existe um relacionamento íntimo. Para obedecer a Jesus nessa ordem, é necessário que confiemos nEle. E para confiar nEle, precisamos saber por experiência que Ele nos ama.
Essa experiência pessoal do poder de Jesus em nossa vida nos dá a coragem de sacudir a poeira do pé (v. 14) quando alguém não gosta da mensagem que compartilhamos. Conhecer Jesus Cristo pessoalmente significa que aprendemos a encontrar nossa identidade somente nEle, não na aceitação nem na rejeição de outras pessoas. Quando Jesus é nossa segurança, a rejeição de outras pessoas não nos prejudica.
Conferindo a realidade, parte 1 (Mt 11:1-11). Enfrentaremos circunstâncias desencorajadoras em nossa sociedade com Deus. Acontecerão coisas que não esperamos. Até mesmo Deus aparentemente atuará ou deixará de atuar da maneira que desejaríamos. Assim como João Batista na prisão, seremos tentados a duvidar. Poderemos perguntar a nós mesmos se nosso relacionamento com Ele é real. Nessas horas, precisamos abrir os olhos para o que Jesus está realizando na vida de outros. Então poderemos vê-Lo dando vista ao cego, força ao coxo, limpando o sujo, restabelecendo audição ao surdo e devolvendo a vida ao morto. Quando vemos Jesus trazendo boas-novas ao aflito, restaurando o coração quebrantado, proclamando liberdade aos cativos e libertação aos prisioneiros – em essência, construindo relacionamentos transformadores com as pessoas à nossa volta –, somos lembrados de que Ele tem feito e continuará fazendo o mesmo por nós.
Conferindo a realidade, parte 2 (1Pe 5:8). O apóstolo Pedro nos dá uma dica de como podemos nos equipar – um aviso sobre o que nos aguarda no serviço de Deus. É um pequeno lembrete do que iremos enfrentar e, mais importante: deixa claro perto de quem devemos permanecer. Existe e sempre existirá oposição para nosso preparo e testemunho em Cristo. Nosso inimigo leva seu trabalho a sério. Ele mantém o mundo sob seu poder (1Jo 5:19). Ele engana o mundo inteiro (Ap 12:9). Ele une os reis do mundo inteiro para lutar contra Deus (Ap 16:14). Isso tudo deveria nos manter sóbrios para ficar perto de Jesus, muito perto. Ele é Aquele que nos disse: “Tenham ânimo! Eu venci o mundo” (Jo 16:33).
Pense nisto
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1. Com o que se assemelha a tentativa de compartilhar o evangelho sem tê-lo experimentado pessoalmente? 2. Como você poderá se tornar muito, muito próximo de Jesus nesta semana? |
Mãos à Bíblia
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Não importa quantos livros uma pessoa leia sobre seu esporte favorito, e não importa a quantos jogos ela assista. Se alguém quiser ser um atleta terá que entrar em campo. Essa verdade se aplica igualmente ao testemunho e evangelismo do cristão. 4. Jesus preparou Seus discípulos e depois os enviou. Por mais diferente que seja nossa situação hoje, o que podemos aprender com o fato de que Jesus os enviou, significando que isso era parte de seu treinamento? Mt 10:1-14 5. Que semelhanças existem entre as instruções que Jesus deu aos 12 e aos 70? Que princípios podemos aprender a partir de Suas instruções para aplicar em nosso trabalho? Lc 10:1-11 |
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