quarta-feira, 13 de junho de 2012

Lição Jovem

Deixe a igreja saber


Casa Publicadora Brasileira – Lição 1122012




“Os apóstolos reuniram-se a Jesus e Lhe relataram tudo o que tinham feito e ensinado” (Mc 6:30).

Prévia da semana: Falar sobre nosso trabalho, à medida que buscamos fazer a vontade de Deus nos campos de colheita, nos ajuda a encorajar outras pessoas a se envolver, planejar para o futuro e glorificar a Deus pelo que Ele tem feito por nosso intermédio.

Domingo, 10 de junho
cpb - introdução

Você escutou?


“Se uma árvore cair na floresta, mas não houver ninguém por perto para testemunhar, vai fazer barulho?” Instantaneamente, a classe ficou cheia de rostos perplexos. Com essa pergunta, nosso professor de psicologia introduziu o tópico para a aula daquele dia: percepção. A resposta para a pergunta deu margem para uma extensa discussão. Alguns argumentaram que a árvore causaria som. Outros insistiram que não. A resposta dependia da definição de som.

De acordo com o dictionary.com, o som é definido como “sensação produzida pela estimulação dos órgãos da audição por vibrações transmitidas através do ar ou outro meio”.* Portanto, apesar de a árvore cair, as vibrações produzidas não poderiam estimular os ouvidos de ninguém porque ninguém estaria lá. Então, tecnicamente falando, não houve som porque o evento não foi percebido por ninguém. E, como resultado, não pode haver um registro do incidente. É como se o fenômeno nunca houvesse ocorrido.

Os eventos sobre os quais lemos nas Santas Escrituras não foram todos registrados logo que aconteceram. Contudo, podemos saber sobre eles agora porque as pessoas que testemunharam sobre eles em primeira mão declararam o que viram. Essas declarações serviram como evidência para as gerações futuras que então criaram registros escritos desses eventos. Esses registros são o que conhecemos agora como nossa Bíblia. Se os eventos na Bíblia nunca tivessem sido relatados, o que saberíamos sobre eles hoje?

Em Números 13:17-33, lemos a história de doze homens que foram enviados por Moisés para trazer um relatório específico da terra de Canaã. Esses homens estavam animados ao relatar que de Canaã realmente manava leite e mel. No entanto, seu bom relatório foi seguido por descrições desencorajadoras sobre as pessoas que povoavam a terra. As palavras negativas que eles proferiram despedaçaram as ilusões daqueles que esperaram por tanto tempo para entrar na Terra Prometida. Tão grande foi seu desapontamento que eles pensaram em retornar ao Egito, em lugar de prosseguir adiante, confiando somente na promessa de Deus.

A Bíblia diz que somos salvos pela fé, e que a fé vem de ouvir a Palavra de Deus (Ef 2:8; Rm 10:17). A lição desta semana explora o fato de que escutar os resultados dos esforços evangelísticos de nossa igreja motiva, direciona e revive as atividades da igreja e aumenta sua eficácia.

Mãos à Bíblia

1. Que relatório Pedro e João apresentaram aos irmãos? O que a igreja foi impelida a fazer por causa desse relatório? Que lições aprendemos com esse episódio? At 4:1-31


Considere que numa época sem jornais, rádio ou televisão, o testemunho pessoal foi a principal forma de espalhar a boa notícia sobre Jesus. Se esses cristãos primitivos cedessem às ameaças feitas contra eles, sua influência em favor de Deus teria sido seriamente prejudicada. Eles se reuniram, ouviram os relatos, e então escolheram uma estratégia que lhes permitiria ser fiéis à sua vocação evangelística.

Cenia RivasGlen Cove, Nova York, EUA

Segunda, 11 de junho
cpb - exposição

Encorajando sua igreja



Frequentemente, relatórios têm má reputação. Às vezes, as pessoas associam o ato de relatar com ser “aparecido” e orgulhoso, então relutam em compartilhar. Também já notei que algumas pessoas acham que prestar muita atenção aos números ou a resultados é, de alguma forma, “falta de espiritualidade”. Então elas dizem: “Vamos deixar os resultados com Deus.” Mas as Escrituras apontam muitas razões pelas quais apresentar relatórios pode ter um efeito transformador nas igrejas e comunidades.

Relatórios ajudam a igreja a se preparar espiritualmente para um evento (Nm 13:1, 17-33). É dito que a primeira coisa que qualquer líder precisa fazer é estabelecer a realidade. Como são realmente as coisas? Quais são as condições verdadeiras do terreno?

Moisés desafiou os espias a ir até a terra que Deus prometera dar-lhes e voltar com um relatório do que viram. Ele queria saber quantas pessoas havia na terra, se eram fortes ou fracas, e quais recursos a terra possuía. Quando os espias retornaram com seu relatório, muitas pessoas foram desencorajadas, inicialmente, porque os desafios pareciam ser muito grandes. Moisés, porém, usou a informação para ajudá-­los a compreender o que iriam enfrentar. Alguém que se prepara a fim de fazer a corrida de 400 metros nas Olimpíadas o faz de maneira muito diferente de alguém que se prepara objetivando a corrida diária em volta do quarteirão. Portanto, o desafio determina o preparo.

Relatórios levam à presença do Espírito Santo (At 4:1-31). Pedro tinha curado um homem coxo na entrada do templo. Como resultado, muitas testemunhas começaram a louvar a Deus e uma multidão de observadores começou a se formar (At 3:11). Vendo o olhar admirado deles, Pedro usou esse evento como uma oportunidade para testemunhar às pessoas e revelar-lhes a fonte de “seu” poder curador. Então, ele e João foram presos e ameaçados pelos líderes religiosos. Ao deixarem a prisão, relataram aos seus companheiros e líderes as ameaças feitas contra eles. E aí tudo ficou ainda mais interessante! Como resultado das ameaças, os crentes começaram a orar e pedir a Deus mais coragem. Qual foi o resultado? O lugar em que estavam literalmente tremeu com o poder do Espírito Santo e eles começaram a falar com ousadia (v. 30). Ver o Espírito Santo em ação uniu os crentes e eles começaram a realizar todas as coisas em comum (verso 33). Assim, aprendemos que escutar o relatório sobre uma dificuldade pode ajudar determinada igreja a se preparar espiritualmente. Nesse exemplo, a igreja corajosamente orou por um milagre. O resultado? Um derramamento do poder do Espírito Santo!

Relatórios concedem oportunidades para aprender (At 11:1-30). Em Atos 11:3, alguns líderes se queixaram de Pedro porque ele tinha comido com homens incircuncisos. Esse confronto se tornou um momento instrutivo quando Pedro lhes contou sobre a visão que Deus lhe havia dado. Antes desse tempo, os judeus criam que era errado se associarem com os gentios. Depois da visão de Pedro, o crescimento da comunidade cristã deixou claro que o evangelho devia ser levado a todas as pessoas, não somente aos judeus. Isso se tornou uma ocasião para louvar.

Relatórios compartilham métodos e estratégias para ajudar a igreja a crescer (At 17:16-34; 1Co 9:19-23). Por que, quando as pessoas são bem-sucedidas, algumas vezes guardam suas estratégias e métodos só para si? Na obra do evangelho, porém, precisamos nos esforçar para repartir uns com os outros as estratégias e métodos que estão funcionando bem. Nesse caso, o apóstolo Paulo compartilha o segredo de sua estratégia evangelística: procurava encontrar um denominador comum com aqueles que ele estava tentando alcançar. Isso, logicamente, era um conceito radicalmente novo. Em Atos 17, encontramos Paulo buscando um ponto em comum com as pessoas em Atenas. Após encontrar esse ponto comum, ele o usou como uma ponte para conectá-­los com o evangelho, de maneira que o pudessem com­preender. Paulo compartilhou os métodos que ele estava usando, e eles têm sido uma bênção poderosa para a igreja desde então.

Pense nisto

1. Quais são os maiores benefícios de apresentar um relatório para a igreja?
2. Por que algumas vezes as pessoas são tímidas em relatar o que está acontecendo?
3. Quando você ouviu pessoalmente relatórios que ajudaram a igreja a se preparar espiritualmente para um evento, levar à presença do Espírito Santo, prover oportunidades de aprendizado e compartilhar métodos para ajudar no crescimento da igreja?

Mãos à Bíblia

Em muitas igrejas, há bastante atividade, mas apenas os envolvidos em cada ministério sabem o que acontece ali. Devido a isso, entre os que lideram os ministérios há um sentimento de falta de apoio e envolvimento dos demais. Esse sentimento não é de surpreender se os líderes nunca compartilham seus objetivos e estratégias com a igreja e não relatam suas atividades e resultados.

2. Qual foi a reação da igreja quando ouviu o relatório de Paulo? Em meio ao bom relatório havia indícios de divisão entre os cristãos. Qual era a causa do problema? Como Paulo reagiu e que lições existem para nós? At 21:19-25; 1Co 9:19-23

Rodlie OrtizTampa, Flórida, EUA

Terça, 12 de junho
cpb - testemunho

O monólogo paulino


“Vários anos haviam passado desde que os irmãos de Jerusalém e os representantes de outras igrejas principais, tinham dado cuidadosa atenção às perturbadoras questões que haviam surgido com respeito a métodos seguidos pelos que trabalhavam entre os gentios. Como resultado desse concílio, os irmãos tinham sido unânimes em fazer definidas recomendações às igrejas concernentes a certos ritos e costumes, inclusive a circuncisão” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 400, 401).

“Havia entre os presentes nessa reunião alguns que haviam criticado severamente os métodos de trabalho seguidos pelos apóstolos sobre quem repousava o principal encargo de levar o evangelho ao mundo gentio. Mas, durante o concílio, sua visão do propósito de Deus se tinha ampliado, e eles se uniram a seus irmãos em fazer sábias decisões que tornaram possível a unificação de todo o corpo de crentes” (Ibid., p. 401).

“Após a apresentação das ofertas, Paulo ‘relatou minuciosamente o que Deus havia feito entre os gentios por meio do seu ministério’. A exposição de fatos levou ao coração de todos, mesmo dos que tinham estado a duvidar, a convicção de que a bênção do Céu tinha acompanhado seu trabalho. ‘Ouvindo isso, eles louvaram a Deus’ [Atos 21:19 e 20.] Eles sentiram que os métodos de trabalho seguidos pelo apóstolo levavam a aprovação do Céu...

“Esta foi uma áurea oportunidade para todos os irmãos dirigentes francamente confessarem que Deus operara por Paulo” (Ibidem, p. 402, 403).

Ellen White também enfatiza a importância de relatar esforços efetivos para arrecadação de fundos e filantropia para sustentar o trabalho da igreja e cumprir a comissão divina. Ela escreveu: “Os que labutam pelos interesses da causa de Deus devem apresentar as necessidades da obra em ___________________________ [nome da cidade omitido pela autora] diante dos homens ricos do mundo. Façam isso prudentemente. Digam-lhes o que vocês estão procurando fazer. Solicitem-lhes donativos. O que eles possuem pertence a Deus e são bens que devem ser usados para o esclarecimento do mundo” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 88).

Mãos à Bíblia

3. Se removêssemos todos os relatórios de atividades evangelísticas do livro de Atos, quais informações emocionantes e encorajadoras perderíamos? At 5:14; 8:4, 12; 11:21; 14:21

Os missionários primitivos iam a todos os lugares possíveis, pregando sobre Jesus e Seu reino. Devido aos resultados relatados e registrados, supomos que também apresentassem poderosos apelos aos seus ouvintes. Essas constantes pregações e apelos produziram resultados maravilhosos no crescimento da igreja, registrados no livro de Atos.

Como no passado, os que apresentam os relatórios, hoje, têm a responsabilidade de assegurar que seus relatos comuniquem o entusiasmo e a alegria do sucesso que surge do envolvimento no ministério.

Andres MaldonadoWest Hempstead, Nova York, EUA

Quarta, 13 de junho
cpb - evidência

Um choque de culturas



Na rua da nossa casa, no início de uma curva, o motorista de um Ford Bronco que seguia na direção norte viu luzes em sua pista. Instantaneamente, desviou para a direita. O sedan alugado de luxo estava seguindo para o sul e era guiado por um visitante da Austrália. Quando se deparou com as luzes que se aproximavam, instintivamente desviou para a esquerda. Foi um acidente frontal. O Ford foi destruído e o motorista perdeu a vida. De certa forma, foi uma colisão de culturas. Um motorista americano na pista da direita evita o perigo que se aproxima desviando para o acostamento direito. Um visitante de outro país, em que se costuma dirigir no lado esquerdo, faz a ação contrária. O encontro dos dois foi um desastre.

Talvez Paulo tenha sentido que estivesse em um choque de culturas. Ele estava retornando para “casa”, voltando de sua última viagem missionária entre os gentios. Em Jerusalém, os crentes o receberam alegremente. Paulo encontrou Tiago, irmão de Jesus, e os anciãos de Jerusalém e “relatou minuciosamente o que Deus havia feito entre os gentios por meio do seu ministério” (At 21:19). A reunião de louvor glorificou a Deus.

Então, o orgulho e preconceito levantaram sua cabeça cruel em Jerusalém. Mentiras exageradas e acusações começaram: “Por que você não os ensinou a seguir nossas tradições e costumes?”

“Os adversários judaizantes de Paulo não tinham sido somente ‘zelosos da lei’ (v. 20), mas tinham aparentemente sido também zelosos em espalhar relatórios exagerados e prejudiciais a respeito de seus ensinos teológicos. Não é de admirar que Paulo tenha advertido contra julgar uns aos outros sobre o desempenho das cerimônias nas religiões (Rm 14:1-10; Cl 2:16).”1 Ele era um missionário para os gentios. Estava na linha de frente evangelística, pregando o evangelho a não judeus em um país estrangeiro que seguia diferentes costumes, tradições e estilo de vida. Os líderes judeus do “Comitê Missão Gentílica de Jerusalém” tinham ficado em casa. E houve uma colisão de culturas. “Julgavam que a obra de pregar o evangelho pudesse ser levada avante em harmonia com suas opiniões.”2 Então eles tramaram um plano no qual Paulo poderia se redimir em suas bondosas graças. Isso terminou em grandes tumultos e violência na cidade, e Paulo foi apanhando e preso. Que fim triste para uma história missionária!

1. The SDA Bible Commentary, v. 6, 2ª. ed., p. 403.
2. Atos dos Apóstolos, p. 400.

Mãos à Bíblia

4. Os doze espias viram as mesmas coisas. Por que apenas dois deles reagiram de modo positivo? Que lição devemos tirar desse incidente para nós hoje? Nm 13:17-33

Embora Deus tivesse prometido que os filhos de Israel certamente podiam tomar a terra, alguns dos espias não tinham confiança. Josué e Calebe deram um bom relatório acerca da terra. Uma parte importante de seu relatório assegurava ao povo que certamente era possível tomar posse dela.

Ao elaborarmos relatórios, devemos considerar a realidade dos fatos, mas também a vontade revelada de Deus e Suas bênçãos.

Twyla GeraciBelgrade, Montana, EUA


Quinta, 14 de junho
cpb - aplicação

Ordens mosaicas para marchar


Empresários nunca investem em um novo empreendimento comercial até que conduzam ou contratem uma análise do mercado. Quem será o público-alvo do novo produto? Quais são suas necessidades e preferências? Que outros competidores já estão nesse mercado e como superá-los?

Não foi diferente quando Moisés enviou os espias para obter a descrição da terra de Canaã. Ele sabia que os israelitas precisavam ter certas informações para poder planejar melhor sua estratégia. Então, ele os enviou para conduzir sua própria “análise de mercado”. Apesar de a maioria dos israelitas ter tomado a decisão errada em relação a invadir ou não Canaã, ainda podemos compreender a importância de relatórios precisos para o processo de tomada de decisões.

Identifique o que você precisa saber. Quais são as necessidades dos cidadãos ao seu redor? Como você pode melhor atender suas necessidades físicas e, assim, conseguir uma oportunidade para ministrar às necessidades espirituais e existenciais mais profundas deles?

Colete informações. Envie seus “espias” para explorar as coisas. Dê-lhes instruções específicas sobre as informações necessárias. Para conseguir esses dados, deixe-os falar com líderes comunitários e pesquisar jornais locais.

Formule sua estratégia. Como igreja, utilize a informação que você reuniu para formular um plano de ganhar pessoas.

Transforme esse plano em ação. Isso incluirá delegar tarefas aos membros da igreja baseando-se nas habilidades dadas por Deus a cada um, da mesma forma que Moisés delegou tarefas aos anciãos confiáveis e competentes (Êx 18:18-26).

Lembre-se de que, enquanto sua igreja planta e rega a semente, Deus é quem a faz crescer (1Co 3:7). Ele nos permite trabalhar em conjunto com Ele, mas precisamos sempre reconhecer nossa dependência total dEle.

Pense nisto

1. O relatório dos espias sobre a Terra Prometida levou à perda de fé em muitos israelitas e à sensação de que eram fracos para alcançar o objetivo que estava diante deles. Como podemos evitar cometer o mesmo erro ao pregar o evangelho?
2. Se é o poder de Deus que vai completar a obra de evangelismo, por que Ele quer que nos envolvamos?

Mãos à Bíblia

5. Como os líderes e membros da igreja em Jerusalém reagiram ao relatório de Pedro sobre o trabalho entre os gentios? Os princípios revelados nessa passagem ainda são importantes para a igreja? At 11:1-18

Pedro e os outros que ousaram testemunhar e evangelizar fora dos círculos judaicos haviam sido criticados. Em seguida, no entanto, como resultado do relatório de Pedro à igreja em Jerusalém, as críticas cessaram e os outros cristãos judeus glorificaram o Senhor. De fato, toda a glória foi dada a Deus, e os líderes da igreja foram encorajados, quando tiveram maior compreensão de que a comissão evangélica ao mundo inteiro poderia se tornar realidade.

Jose Javier PerezGlen Cove, Nova York, EUA

Sexta, 15 de junho
cpb - opinião

Boletins espirituais



Como estudantes, havia um dia que nos ligava a todos – o dia do relatório do boletim. Alguns de nós ficávamos ansiosos para ver como nosso trabalho duro tinha sido recompensado. Outros se sentiam preocupados ou angustiados. E ainda alguns corriam para casa tão rápido quanto possível, esperando pegar os relatórios na caixa de correspondência antes que os pais o fizessem. Frequentemente, nos perguntávamos: “Por que a escola não pode nos dizer diretamente?” Mas a família é nosso grupo de suporte. Nossos pais devem olhar as situações objetivamente e nos ajudar a elaborar um plano para nosso sucesso.

A respeito dos tempos bíblicos, Paul Achtemeier diz que a “visão tradicional da família foi transformada [no Novo Testamento] ao verem a comunidade cristã como uma nova família”.*Esse princípio é verdadeiro a respeito da nossa família espiritual. “Os que são santificados provêm de um só” (Hb 2:11). Deus pretende que a igreja nos ajude a conhecer Sua vontade. Quando qualquer um dos membros escuta a voz dEle, Ele espera que esse membro compartilhe com os outros o que ouviu, não somente para melhor pregar a palavra aos não crentes, mas também para beneficiar os crentes.

Deus quer que tenhamos uma descrição da igreja primitiva para que possamos ver o que funcionou e aprendamos da experiência de pessoas como Paulo. Imagine se Lucas tivesse decidido que relatar os eventos era perda de tempo. Não teríamos o benefício de seu conhecimento, que é a chave para compreender o plano de Deus para ganhar pessoas. Não apenas podemos aprender de nossa própria experiência, podemos aprender da experiência dos outros. Dessa maneira, aprendemos exponencialmente mais do que por tentativa individual e erro. Sendo integrantes de um grupo, podemos encorajar uns aos outros, instruir uns aos outros e manter uns aos outros concentrados na tarefa de ganhar pessoas para Cristo.

* HarperCollins Bible Dictionary, rev. ed. (HarperOne: New York, 1996)

Pense nisto

Como podemos encorajar nossos irmãos e irmãs espirituais a repartir suas experiências conosco?


Mãos à obra

1. Use o Facebook para localizar o amigo de um amigo do outro lado do mundo. Comece uma conversa com essa pessoa sobre maneiras pelas quais a obra de Deus está sendo realizada na comunidade dela.
2. Faça um pôster ou apresentação em PowerPoint para apresentar em sua igreja, com gráficos que representem informações específicas sobre evangelismo em sua comunidade ou região.
3. Passeie em um shopping ou área comercial e identifique meios de comunicação que informam relatórios de progresso, objetivos ou avaliações. Pergunte-se o que sua igreja pode aprender de cada um deles.
4. Pesquise como cada um dos quatro temperamentos (colérico, melancólico, sanguíneo, fleumático) provavelmente reaja à definição de metas ou avaliação. Além do seu temperamento ou personalidade, quais fatores podem influenciar sua maneira de se sentir quando solicitado a apresentar relatório sobre algo?

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