quarta-feira, 6 de junho de 2012

Lição da Escola Sabatina - JOVENS

Terça, 5 de junho
cpb - exposição

O plano de Jesus para sua vida



A missão de Jesus (Is 53:6; Lc 9:23; 19:10). Deus criou este mundo tendo em vista um plano perfeito. Diariamente, Ele andava no jardim com Adão e Eva e Se comunicava com eles face a face. Adão e Eva foram criados à imagem de Deus e, portanto, não tinham pecado. Não existia maldade que os separasse de seu Criador, até que o pecado deixou sua marca feia na face do novo mundo de Deus. Desde então, “todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos” (Is 53:6). Estamos separados de Deus pelo nosso pecado.

Jesus veio a este mundo com uma única missão: salvar-nos e redimir-nos dos nossos pecados. Ele veio para nos conduzir de volta ao plano de Deus. Ele descreve Sua missão desta maneira: “O Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido” (Lc 19:10).

Apesar de nossa rejeição deliberada ao plano de amor de Deus, Ele nos ama tanto que veio para tomar sobre Si mesmo todos os nossos pecados. Ele aceitou também nossa punição como Sua. Ele nos comprou de volta! Embora o sacrifício de Jesus seja um presente para todos, aqueles que o desejam precisam aceitá-lo. Quando alguém o faz, Jesus espera que essa pessoa faça duas coisas: (1) siga-O e (2) pare de se envolver em atos pecaminosos. Ele deixou claro na Palavra como deve ser nossa vida. Na verdade, assim como Jesus, cada um de nós tem sua própria missão a cumprir. Com o Espírito Santo habitando em nós, somos capazes de segui-Lo em tudo o que fizermos.

Uma ordem e a ferramenta para evangelizar (Mt 28:18-20; Jo 16:5-11; At 1:8). Quando Jesus retornou ao Céu, deixou esta ordem para os que O observavam: “Vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que Eu lhes ordenei” (Mt 28:18). Obedecer a esses comandos é parte da vida cristã. Nos dias que antecederam à crucifixão de Jesus, Ele passou tempo com os discípulos explicando-lhes sobre Seu retorno ao Céu. Eles estavam aflitos porque Jesus não mais estaria com eles. Ele os confortou dizendo-lhes que Sua partida seria benéfica ao trabalho evangelístico deles. Ele disse: “Eu lhes afirmo que é para o bem de vocês que Eu vou. Se Eu não for, o Conselheiro não virá para vocês; mas se Eu for, Eu O enviarei” (Jo 16:7). Então, pouco antes de Ele retornar ao Céu, prometeu novamente que o Espírito Santo viria até eles e assim seriam capazes de testemunhar para os outros (At 1:8).

O trabalho de evangelismo pode ser difícil, mas Jesus nos deu a ferramenta para fazê-lo. Essa “ferramenta” é o Espírito Santo.

Nossa missão (At 2:38). Conhecemos Jesus hoje por causa do trabalho que Seus discípulos realizaram para evangelizar o mundo. A mensagem que eles transmitiram aos outros desde a época deles até a nossa é a mesma que precisamos compartilhar. Pedro expressou de modo simples essa mensagem, quando escreveu: “Arrependam-­se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito Santo” (Atos 2:38). Tudo de que precisamos para realizar a obra que Jesus nos deu para fazer é encontrado no Espírito. Pedro escreveu mais tarde que “Seu divino poder nos deu tudo de que necessitamos para a vida e para a piedade, por meio do pleno conhecimento dAquele que nos chamou para a Sua própria glória e virtude” (2Pe 1:3).

Às vezes, é fácil acharmos que somente os pastores ou evangelistas devem alcançar o mundo para Cristo, ou que precisamos participar de aulas especiais antes de sermos capazes de compreender Deus e falarmos aos outros sobre Ele. Contudo, Jesus nos dá essa habilidade por meio do Seu Santo Espírito habitando em nós. Nossos amigos, família, vizinhos, colegas de classe e de trabalho são aqueles com quem devemos compartilhar o amor de Deus. Devemos continuar a obra que os discípulos iniciaram dois mil anos atrás.

E os discípulos que conduzirmos a Cristo darão continuidade ao ciclo, contando a mais pessoas sobre Jesus. Cristo veio para buscar e salvar os que estavam perdidos. Nossa missão é buscar os perdidos e contar-lhes sobre Aquele que pode salvar.

Pense nisto

Reveja Mateus 28:19 e 20. Então responda às seguintes perguntas: (1) O que está envolvido em “ir”? (2) O que o batismo simboliza e por que é tão importante que alguém seja batizado quando aceita a Cristo? (3) Qual é o significado de ser batizado em nome das três pessoas da Trindade? (4) De que maneiras diferentes você pode ensinar as pessoas a obedecer? (5) Por que é importante lembrar que Jesus sempre estará conosco enquanto estivermos executando Sua ordem?

Mãos à Bíblia

5. Que ações manifestaram o amor de Jesus? Como podemos revelar em nossa vida os princípios demonstrados por Ele? Jo 15:13; Rm 5:6-8

6. Que ação revela nosso amor a Deus? Como o Senhor confirma Seu relacionamento de amor conosco? Jo 14:21

O Senhor não quer que nos envolvamos no testemunho e evangelismo porque pensamos que temos uma dívida para com Ele. Ao contrário, Ele deseja que nossa conexão com Ele seja tão intensa que nos motive a fazer o que Lhe agrada e a estar em sintonia com as coisas que são importantes para Ele. O Senhor deseja que O amemos tanto que alcancemos as pessoas a quem Ele ama.

Ryan AbelColumbia, Maryland, EUA

Quarta, 6 de junho
cpb - testemunho

Vamos ao resgate!


Um homem que cavava um poço foi, inesperadamente, soterrado. “Instantaneamente foi dado o alarme, e mecânicos, fazendeiros, comerciantes, advogados, correram ansiosamente para salvá-lo. Cordas, escadas e pás foram trazidas por mãos zelosas e cheias de boa vontade” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 31). Um cano foi baixado e, por ele, conseguiram contato com o homem. “É terrível aqui!” (Ibid), ele gritou. Encorajados, seus resgatadores perseveraram. Ellen White usou essa ilustração para nos ajudar a compreender o que significa sentir “aflição pelas pessoas”. O que levou essa gente – “mecânicos, fazendeiros, comerciantes e advogados” (Ibid) –, pessoas obviamente sem nenhuma experiência em escavação de poços, a resgatar aquele homem? O sofrimento humano desperta fortes emoções, incríveis atos de bravura e generosidade. Contudo, a maior crise humana é imperceptível para a maioria das pessoas – uma vida separada da Fonte da própria vida.

“Seria isso zelo e interesse demasiados, demasiado entusiasmo para salvar um homem? Certamente não era. Mas, o que é a perda da vida temporal em comparação com a da alma? Se a ameaça de perda de uma existência desperta no coração humano sentimento tão intenso, não deveria a perda de uma alma suscitar solicitude mais profunda em homens que professam compreender o perigo daqueles que se acham separados de Cristo? Não mostrarão os servos de Deus tão grande zelo em trabalhar pela salvação de pessoas como foi manifestado pela vida daquele homem soterrado no poço?” (Ibid, p. 32).

A visão de pessoas sem esperança e necessitando da certeza do amor de Deus é motivo suficiente para compartilharmos as boas-novas com elas. Contudo, a motivação de fazê-lo vem de compreender algo ainda maior. “À luz do Calvário se patenteará que a lei do amor que renuncia é a lei da vida para a Terra e o Céu; que o amor que ‘não busca os seus interesses’ (1Co 13:5) tem sua fonte no coração de Deus, e que no manso e humilde Jesus se manifesta o caráter dAquele que habita na luz inacessível ao homem” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 20).

Foi amor que levou Jesus a trocar o Céu pelo Calvário para que fôssemos salvos. Para compartilharmos essa salvação com outros, somente isto será necessário: amor abnegado.

Mãos à Bíblia

No vocabulário cristão, a palavra “legalismo” descreve a atitude dos que acreditam que sua obediência a Deus fará com que Ele os justifique. Uma religião legalista faz com que o indivíduo se concentre no desempenho pessoal (e muitas vezes no desempenho dos outros) e não na comissão evangélica. Isso é uma armadilha que precisa ser evitada.

7. Que grande equívoco a respeito da salvação é tão predominante na mente das pessoas? Somos influenciados por esse tipo de pensamento? Por que é tão fácil ser envolvido por ele? Rm 10:1-4; 11:5, 6; Gl 2:16

8. Qual é a obra fundamental na vida do cristão? A verdade sobre essa obra reforça a verdade sobre a salvação pela fé? Você manifesta essa crença, especialmente quando ninguém está observando? Jo 6:28, 29

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