Evangelismo corporativo e testemunho
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Sábado à tarde | 
Ano Bíblico: 2Cr 8, 9 | 
VERSO
PARA MEMORIZAR: “E as
palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as a
homens fiéis que sejam também capazes de ensinar outros” (2Tm 2:2, NVI).
Leituras da semana: Ec 4:9-12; Sl 37; Fp 1:5-18; Ef 4:15, 16; Cl 1:28, 29
Pensamento-chave: A disseminação da verdade de Deus
não se limita aos ministros. A verdade deve ser espalhada por todos os que
alegam ser discípulos de Cristo.
Como
vimos, é importante que todos os cristãos reconheçam o potencial que Deus lhes
deu. As Escrituras dão muitos exemplos nos quais os cristãos usaram seus dons
enquanto trabalhavam com os líderes em uma equipe do ministério de evangelismo.
Em Atos 13:13, a referência de Lucas a “Paulo e seus companheiros” sugere que o apóstolo Paulo era o líder reconhecido de um grupo missionário que incluía Barnabé (v. 1). Lucas nos diz que, às vezes, o trabalho missionário de Paulo e Barnabé demostra que eles trabalhavam juntos (At 13:50, 14:1).
Às vezes é difícil para alguém se envolver no programa de evangelismo e testemunho na igreja local porque os líderes não estão constantemente procurando pessoas capacitadas para incorporar nessa obra.
Na semana passada, estudamos a contribuição individual dos membros em relação ao evangelismo e testemunho da igreja. Nesta semana, consideraremos alguns aspectos das estratégias corporativas da igreja e como os indivíduos podem se envolver.
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Ano Bíblico: 2Cr 10–13 | 
Permitindo que a mão esquerda e a direita saibam
Muitas
pessoas na igreja estão envolvidas, enquanto outras, por várias razões, atuam
relativamente pouco. De toda maneira, as pessoas muitas vezes não sabem o que
sua igreja está planejando nem em que direção trabalha. Consequentemente, não
percebem como as atividades em que estão envolvidas contribuem para alcançar os
objetivos gerais da igreja.
1. Quais
são as vantagens de trabalhar em grupo no contexto profissional e social?
Podemos aplicar essa verdade ao contexto missionário? Ec 4:9-12
Esses
versos descrevem os benefícios da ajuda mútua, do apoio e cuidado em qualquer
situação. O que é verdade para duas ou três pessoas também é verdade para a
igreja local. Para que as bênçãos descritas em Eclesiastes 4:9-12 se realizem, cada pessoa deve
estar ciente do que os outros estão fazendo ou planejando. Se as pessoas não
têm conhecimento disso, como podem saber que tipo de apoio é necessário e
quando? Assim, se os membros não conhecem o programa de testemunho e
evangelismo da igreja, como poderão ajudar? Infelizmente, devido à falta de
apoio, os que estão na linha de frente do testemunho e evangelismo às vezes
pensam que ninguém se preocupa com esse ministério vital, quando, na realidade,
o problema é que os outros membros não sabem o que está acontecendo.
2. Que
tarefas de apoio foram realizadas por Lídia e pelo carcereiro? Como essas
atividades contribuíram para a missão geral de pregar o evangelho? At 16:14, 15, 33, 34
Inicialmente
pode parecer que certas atividades não têm nenhuma relação com as estratégias
de evangelismo e testemunho da igreja. Mas, após um exame mais aprofundado,
elas se revelam vitais ao processo geral. Os que proveem alimentação e abrigo
para um evangelista visitante desempenham parte essencial, assim como os que
recepcionam as pessoas que comparecem às reuniões. Muitos membros da igreja se
dispõem a apoiar quando sabem qual é o programa, o que é necessário e quando
estão certos de que sua contribuição é parte integrante do programa geral da
igreja. Nesse contexto, é importante permitir que “a mão direita saiba o que a
mão esquerda está fazendo”.
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Ano Bíblico: 2Cr 14–16 | 
Planejando juntos
Muitas
vezes, o planejamento dos objetivos e estratégias para evangelismo e
testemunho, envolve pouquíssimas pessoas. Então, quando os planos são
estabelecidos, aquelas poucas pessoas se lançam na tarefa de tentar envolver os
outros nas fases de implementação. É muito melhor envolver um grupo maior desde
o início. Por isso, o Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia afirma que a
principal preocupação da comissão da igreja é o trabalho de planejar e promover
o evangelismo em todas as suas fases.
3. O que deve
caracterizar o culto oferecido a Deus? Que vantagem esse princípio pode trazer
ao trabalho evangelístico? Quais são os prejuízos da falta de planejamento ou
de um plano inadequado para o evangelismo? 1Co 14:40
Há uma
série de erros que as igrejas podem cometer ao considerar seu envolvimento no
testemunho e evangelismo. Elas podem definir os alvos, mas deixar de apresentar
estratégias necessárias para alcançá-los. Podem tentar trabalhar com algumas
estratégias sem fixar nenhum alvo definido, ou podem tentar fazer as duas
coisas, mas sem considerar um processo de avaliação. Alvos e planos caminham
lado a lado, mas os objetivos sempre vêm em primeiro lugar, para que sejam
estabelecidos os planos que permitam alcançar tais objetivos. Além disso, é o
processo de avaliação que ajuda a manter a igreja no caminho certo e mede o
progresso em direção aos seus objetivos.
Cada igreja deve estar ciente do conceito de propriedade do objetivo. Os que estabelecem objetivos e estão envolvidos no planejamento estratégico são tipicamente os que aderem ao processo e seguem na mesma direção. É importante, portanto, que tantas pessoas quanto possível deem alguma contribuição em cada fase do planejamento, a fim de que elas também tenham um senso de propriedade. Se isso não acontecer, muito provavelmente, os planos a longo prazo passarão a ser propriedade de alguns poucos escolhidos que lutarão para cumpri-los. Nesse caso, o sucesso é improvável.
 
 
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